A exposição Ozi – Acervo Aberto, que conta com a curadoria de Katia Lombardo, é uma oportunidade única de visitar o acervo do artista Ozi, em ordem cronológica de suas obras, que poderão ser adquiridas a preços abaixo do valor de mercado do artista. Ozi está mudando seu ateliê e pretende levar apenas metade de suas obras para o novo endereço. O artista paulistano é um dos nomes importantes do grafite nacional, tendo feito parte da primeira geração do grafite brasileiro, quando iniciou suas primeiras intervenções urbanas com Alex Vallauri, John Howard e Maurício Villaça e “Tupi Não Dá”.

Entre os 150 itens que compõem esta retrospectiva e podem ser adquiridos, estão criações desde os anos 80, muitas delas já expostas em países como Argentina, Austrália, Estados Unidos, França e Suíça.

Alguns estênceis, matrizes de suas pinturas, irão compor o circuito expositivo. Essas “máscaras” carregam a memória e a gestualidade das várias obras que são feitas a partir delas, trazendo uma sobreposição de tintas e cores que foram usadas nas pinturas. Esses materiais raramente foram expostos pelo artista e, na exposição, serão disponibilizados para colecionadores e interessados em dois formatos de compra: acervo cheio de stencil (com número de estênceis ainda a ser definido) ou peças únicas.

O circuito expositivo do acervo aberto finalizará com uma área nomeada Degustação, centrada em suas novas pesquisas e com obras ainda não apresentadas ao público. Nesse espaço, os colecionadores e entusiastas da arte e do graffiti irão poder visitar uma reprodução fiel de um pedaço do ateliê do artista, onde Ozi cria suas obras e recorta seus estênceis. Uma seleção de vídeos também compõe o espaço, aproximando o público do processo de criação e produção de um dos maiores artistas urbanos do país.