Buenos Aires, Argentina, 1963
O artista atuou ativamente na cena cultural argentina dos anos 1980. Em 1983, chega a São Paulo pela primeira vez para trabalhar no laboratório de Eduardo Castanho. No mesmo ano integrou uma coletiva de fotografia no MIS, a convite do próprio Castanho, curador da mostra. Em 1986, muda-se para São Paulo.
Trabalha há 35 anos com fotografia, já tendo sido fotógrafo independente e editor de fotografia de diversas revistas importantes. Atualmente é fotoeditor da revista Caras.
Participou de várias exposições em Nova York, Madri e Buenos Aires. No Brasil, já expôs na sp-arte e em diversas galerias. Recentemente teve uma individual na Galeria Virgilio.
Seu trabalho atual procura transportar imagens do universo virtual para o real. Martin desenvolveu uma série de fotos feitas por ele, inicialmente com um Iphone 4, depois com 5 e por último com 5S, publicadas e extraídas do Instagram, onde preserva a escala e resolução da rede social, sendo portanto em pequeno formato, mas com o recurso de uma grande área de papel em torno das fotografias, que, emolduradas, possuem 36 x 36 cm. “O resultado está nos dois lugares: um é massivo e efêmero, o outro é único e eterno”.