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Bugre

BUGRE

Kleberson Menezes, o Bugre, é artista urbano, sua jornada começou nas ruas de São Paulo em 1996, na região central da cidade. Influenciado pela tipografia urbana da metrópole paulistana. Bugre desenvolveu um estilo único, caracterizado por letras abstratas que gradualmente evoluíram para desenhos orgânicos distintos, incluindo personas, algumas com influencias na mitologia grega e romana.

É autodidata, absorveu e incorporou em sua arte as experiências e desafios enfrentados em sua vida cotidiana, transformando-os em obras de alta carga emocional. Sua arte é um relato da sua vida e da beleza encontrada na transformação das adversidades em expressão criativa.  Sua obra reflete uma mistura intrínseca de expressão pessoal e influências urbanas, capturando a essência vibrante e multifacetada da cidade de São Paulo. Ao longo de sua carreira, Bugre deixou sua marca em diversos projetos, exposições e eventos culturais, tanto no Brasil quanto internacionalmente. Sua ultima Exposição  “Caos necessário” no Tendal da Lapa conta com uma retrospectiva de seus trabalhos.

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 Sobre exposição  A palavra “caos tem origem grega e significa “abrir”, “criar uma fenda*, ou “dividir”. De acordo com a visão do poeta grego Hesíodo em seu poema “Teogonia”, Caos representa o Deus primordial que personifica o vazio e, a partir de sua poderosa influência, promove a divisão que resulta na criação de entidades como Gaia – aTerra, Tártard – aquilo que está abaixo dela, e Eros – o desejo. É desse ponto de partida que emerge a complexidade da vida na dualidade entre o bem e o mal e na interação constante entre ordem e desordem.

No mito da origem Iorubá, Olorum é o deus primordial que confia a missão de criar a humanidade a Obatalá. No entanto, ao se embriagar, Obatalá acaba criando seres imperfeitos.

Em ambas as mitologias, a humanidade surge a partir da concepção da imperfeição e da complexidade. Contudo, paradoxalmente, nasce em nós o desejo pela harmonia. Nesta exposição o artista expressa sua ansiedade por harmonia por meio de composições que refletem a complexidade de seus pensamentos, explorando tanto conflitos pessoais quanto universais. Bugre, natural do extremo leste da cidade de São Paulo, vivenciou em sua infância a violência da região e soube filtrar, com alta carga emocional, as marcas deixadas pelo lado sombrio do ser humano. Por outro lado, na adolescência o fascínio pela caligrafia urbana paulistana transportou seu pensamento para o potencial expressivo e criativo. A qualidade estética de seus trabalhos é fruto de quase trinta anos de exploração de um estilo que carrega toda a força de sua história e personalidade. As sombras psíquicas se tornam, em suas mãos, matéria plástica orgânica e pulsante. Em aparente dualidade as cores complementam o trabalho trazendo a reflexão oriental holistica do yin e yang e o equilibrio das forças presentes no universo.

 

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